segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

É engraçado como o tempo não se encarrega de nada. E sem otimismos, ou pessimismos, ou qualquer coisa possível e impossível, o tempo não muda se a gente não mudar. E eu devo ter decidido não mudar; eu sempre caio no mesmo erro, o erro de acreditar que sim. O tempo tem a facilidade de ser cruel, faz isso melhor do que qualquer empresário arrogante, ou gênio mal intencionado. O tempo se aproveita das feridas já abertas, o tempo fere, o tempo mata, o tempo não passa mais.

Eu eu não sei porque disse tudo isso.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O Senhor da Matriz

Nunca irei saber seu nome, daonde veio ou pra onde foi. Eu sei das suas palavras tortas, tortas pela bebida e pela falta de instrução. Sei da importância que dá pra educação de suas quatro filhas - uma de cada mulher, por aí. Sei de como pode ser sincero. As visões sobre o senhor da matriz foram, realmente diferente, para todos: eu vi um homem preocupado com o futuro de sua filha, de 14 anos; ele viu um "anjo", que veio me ajudar; eles talvez não o tenham visto. Eu talvez nunca vá saber quem é, como é, ou o que faz; mas sei o que me causou, como me fez pensar e sentir.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Eu poderia dormir o tempo todo.

Seguem os motivos:
1. Eu amo dormir;
2. Eu odeio acordar;
3. Sonhar dormindo é estar no cenário mais improvável e gostoso do mundo;
4. Eu amo pijamas;
5. Minha cama é linda.

Só, bjs.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Acordar. Que verbo difícil e doloroso. Hoje, hoje é mais fácil fingir, tentar e esconder.

Eu preciso sair; de casa, de faculdade, de mim. Eu preciso sair.

sábado, 5 de fevereiro de 2011


"Quando tudo está perdido, sempre existe uma luz."

Não é que falta vontade pra um texto bonito e romântico, eu só não sei o que seria o bastante, agora. Eu sinto um período de "falta de rotina" chegando pra gente, e eu só tenho medo. Mas é como um blog me disse, daqui alguns meses tem todo o dia-a-dia de novo; e isso conforta.