quarta-feira, 28 de julho de 2010

E voltar pra casa, depois de ver uma amizade de décadas, me deixou tão leve, tão tranquila, que o grito que soltei quando o Neymar perdeu um gol me pareceu mais feliz do que chateado.

A chateação vem de outros lados.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Depois da queda, o coice.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ela continua nos seus olhos, nas suas fotos, nos seus medos, nos seus gritos. Continua em você, e ela, bom, ela você não apagou.

É como uma vacina

"Ninguem nessa vida é insubstituivel, e só"
Se eu te dissesse que pra mim ninguém nessa vida é substituível? Que, na verdade, eu nunca planejei substituir você, ou qualquer outra pessoa? Que eu não quero, nunca, esquecer as boas coisas que passamos? Que aprendi mais do que qualquer outra coisa? E se eu te dissesse que substituir você seria substituir oito meses da minha vida, por uma outra vida qualquer?

domingo, 25 de julho de 2010

"sabe quando você tá quase feliz(...)?"
Nada de quase, camarada, nada de derreter. Nada de quase.

sábado, 24 de julho de 2010

unendlich.

todos precisam de um pedaço de infinito.
Um dia longo, cheio de finais, começos. Sem brigas, só fins e inícios.
Um dia incrivelmente longo...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Éramos ontem o V, de vingança, de voltei, que seja, éramos uma só letra no alfabeto; uma só palavra no dicionário, éramos o interlúdio. Hoje somos universitários, trabalhadores, e um pouco mais adultos.
Continuamos a ser um time, um combinado de seres que juntos são tão bons que se parecem um só. E como se precisasse de um dia pra dizer o quanto eu sou melhor com vocês por perto.. Feliz dia do amigo!

domingo, 18 de julho de 2010

Aqueles textos bobos e extremamente descritivos, que floresciam durante cinquenta minutos de absorção de conteúdo não existem mais.
Os 50 minutos se transformaram em uma hora, e a sala de rostos conhecidos - que inspirava todo e qualquer sentimento bom - se transformou em uma galeria de vozes absurdamente irritantes.
Eu sinto falta, não intimamente, mas é como que tão exposto que nem eu mesma posso ver. Eu sinto falta da sala do Deonildo, eu sinto falta da voz baixa e cantada dele. Eu sinto falta da sala do César, e dos sermões de pai, que só deseja o bem. Sinto falta do medo que eu sentia da Angelina, e da sala que me dava calafrios só de pensar. Sinto falta da Izilda, e de como eu me sentia uma criança passando por aquelas portas. Eu sinto falta da Deise, de como ela me forçava a estudar sem me forçar a nada. Sinto falta das aulas quase livres da Rosa, e das aulas escandalosamente soníferas da Sônia. Eu sinto falta até das não-aulas da Marjori. Minha falta ultrapassa os anos! Sinto falta das redações horriveis que fazia pra Bel, dos gritos escandalosos do Fredy, das risadas esticadas da Eliane. Eu sinto falta do Ademauro, da Márcia, do Anderson, da Emilene. Sinto falta da Daniele, do Jhonny, do Jeff. Sinto falta da falta de organização da Fátima.
Na realidade, eu sinto falta do futebol depois da aula, dos pratos feitos da cantina, dos momentos de desespero antes das provas, de dar de cara com as amigas da minha vida todo o dia. Eu sinto falta do meu interlúdio, das nossas festas surpresas, das mímicas, dos sorrisos mais sinceros do mundo!
Eu sinto falta da época em que eu não sentia falta...
Na verdade, depois de perceber que as lágrimas escorrem de meus olhos, ao falar de sentir falta, percebi que sinto saudades. E que eu sei que Júlio de Mesquita faz parte de mim, Do bloco A ao bloco F; não porque eu fiz parte dela, mas porque muito de mim pertenceu à ETE.

sábado, 17 de julho de 2010

Hoje eu pensei: chega de saudosismo.
E quando não se pode abandoná-lo, conviver com ele parece bom.
Eu sei que são fantasias, mas passar todos os dias assim, das 6h30 às 7h, não é nada mal!
Bom, na realidade o saudisismo em si não é necessário; o nosso agora pode ser - se não tão bom quanto - bom o bastante.
São territórios conquistados, engenheiros civís degolados; são conversas delicadas, gravidez e parto - como nosso primeiro trabalho como um grupo. São vocês, meninas, minhas irmãs, que Júlio de Mesquita fez o favor de unir no 1ºA, que foi, sem dúvida, a sorte grande! Se não fossem vocês, bom, se não fossem vocês, eu não seria tão eu, hoje! (:

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Os dias frios são tão iguais.
Há uma semana ficaram diferentes demais, suponho.
A princípio a estrada me agrada, as horas a tornam detestável, mas ainda assim, a estrada me agrada.
Na terça, bom, minhas confusões cerebrais me habitam. E isso sim é detestável: O vazio da manhã filosófica. Pra onde foram as palavras? Quem sumiu com a voz? Onde foram os sorrisos? Na terça, eu construí o que hoje se tornou alto demais.
E felizmente alguém compreensivo o bastante me ouviu contar, aos prantos, o que havia de errado - coisa que talvez nem eu mesmo saiba, mas ele, bom, ele sabe.
Os dias frios são muito, muito diferentes.

terça-feira, 13 de julho de 2010

you found me.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Não é porque eu precisava atualizar, não é por muito, eu acho...
Dessa vez sou só eu, meu nervoso anda me fazendo mal.
Hoje fiz o que eu nunca tinha pensado em fazer, falei o que eu pensava... pro meu pai. E que droga, justo dessa vez o nervoso me deu coragem... "Nós somos um grupo, e decidimos em grupo; e você, você é um indivíduo, você decide sozinho", que droga pra se dizer.
Eu sempre senti certas coisas, quem precisava saber? Talvez alguns soubessem, ele não... "Quem sabe se eu fosse homem eu merecesse alguma explicação...". Que pensamento perdido...

Eu prefiro parar de falar, um pouco; parar de me arrepender...