quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

I n t e r l u d e F C

Bom, é difícil falar de cada um separadamente, porque pra mim, nós, os nove, somos um só. Um só com braços, pernas, olhos e sorrisos diferentes, mas somos um só. Um ser bizarro, é claro, mas um ser respeitável, um ser com membros que se respeitam, e, antes de tudo se amam. Ao menos da minha parte, eu amo todos os membros, de uma forma muito única. Porque eu nunca senti isso por um grupo de amigos, nunca senti por pessoas tão distantes e tão próximas...Bom, falar de Interlude é falar de alegria, de coisas boas...



E nada melhor do que descrever os individuos pra saber o porque Interlude, pra mim, é sinonimo de felicidade.


Começando dos meninos... Em ordem alfabética...





Buchecha, não dava um puto por ele, a princípio... Na realidade, no comecinho, eu sempre defendia ele: "não deve ser um menino chato, só incompreendido.", depois de um tempo não sabia se achava isso, realmente, talvez ele fosse realmente um cara chato, insuportável... Mas hoje eu sei que não, hoje eu sei que por trás dessas bochechas rosadas e desses olhos claros tem um homem, um menino diferente, especial... Longe de ser chato, MUITO longe... É um cara criativo, engraçado, comunicativo, e, sim, às vezes extremamente metido e turrão...




Bom, meu português não tá muito bom, mas agora deve vir o Vinícius... Em relação a ele nunca me enganei... Ótima pessoa, ótimo ouvido, ótimo conselheiro... Desde os primeiros dias de aula sabia que podia confiar nele, porque bem no comecinho logo mandei uma pergunta idiota, sem me preocupar se ele não gostaria de mim, porque sabia que ele veria além (haha): "O que? Feijão?", e foi lá que tudo começou! Sim, eu, ele, Bamboocha, e uma nova amizade, tão forte quanto ele.. MENTIRA, tão forte quanto um cara muito forte, porque eu sei que é... E, bom, o rosa é bonito, sim.



V... W... Y... quase todos os meninos tão lá no fim da lista de chamada, embolados, fica tão difícil saber a ordem... Mas, depois de muito pensar sei que vem o Bolinha, que como piadista é um ótimo técnico em mecatrônica... O Bolinha que me ouviu DEMAIS, já, e já me fez ouvir muito, e dar muitos conselhos que hoje já não fazem mais sentido algum - graças a Deus... Pro Bolinha também não dava um puto, a princípio... Onde já se viu ter bochechas daquele tamanho e ser chamado de bolinha? Ou jogar com uma bermuda sagrada e uma camiseta horrível? Ou mudar de time assim, do nada, por nada? Mas com o tempo eu percebi que não tem como viver sem... Não tem como viver sem as besteiras que fala, ou sem as risadas escandalosas...



Winicius... Bom, mesmo tendo poucas conversas, a princípio, sei que com ele tenho história haha. Que besteiras conversávamos a princípio, não? Você ainda não voou de skate pra eu ver, meu caro camarada... Mas, sabe, eu acho que tudo o que eu queria, desde o começo, era ser sua amiga, queria me aproximar de qualquer forma, e acho que hoje consegui, não? Consegui uma duzia - ou mais - de abraços confortantes, de conselhos, de Winicius... É, conheci você algumas vezes, de diferentes formas, e sei que gosto de você de quase todas as maneiras, meu caro!



Chega a hora do músico, do cara que aparece na escola tanto quanto o Vini ou a Simone... Chega a hora do último da chamada (ou quase, quando pessoas não chegam fora da hora, né Graze?). Chega a hora do músico, do cantor, do piadista... A gente viveu muita coisa juntos, em três anos, não? Dentro da ETE, alí, a gente já falou MUITA besteira, já criou muitas formas de rir, já fundou milhares de teses que se anulam facilmente... Já fomos parte da Gang, e do Interlude, e de qualquer forma, Yuri, eu dançaria com você todos os dias, de todas as formas (ou quase...)


Agora as meninas... Elas pra depois porque imaginei que fosse me emocionar ao falar das três pessoas mais importantes naquela escola, que estão entre as mais importantes fora dela, também... Não que os meninos não sejam, mas eles - infelizmente - não passaram tanto tempo comigo quanto essas três...




A menina mais popular que já conheci! Sim, senhora Graziele Pozzi, a menina mais popular. E não é difícil saber o porquê... Uma pessoa tão sorridente, tão constantemente feliz, tão comunicativa e - se o bolinha me permite - tão visivelmente agradável (sim, bonita). Uma menina que se traduz tão bem por fora... Porque sim, você aparenta ser o que você é... Feliz, bonita (por dentro, sim), esperta, ativa, carinhosa, mãezona... Sabe, mulher, eu ficaria horas naquela tarde em que veio aqui, e comemos chocolate quente, e pulamos do sofá por horas pra tirar uma boa foto... Pois é, você é uma ótima companheira, querida!



Maria Clara Andrade da Luz... Já disse milhares de vezes como seu nome me parece apropriado, não? Um sorriso seu - de dentes grandes - já me ilumina o dia... Sabe, às vezes eu amo MUITO o Orkut, muito por sua causa... Imagina se não fosse a comunidade, o lance do 1ºA, a foto do X-Japan... Imagina se a minha curiosidade não fosse muito grande? Imagina se a Izilda não tivesse feito aquele lance no primeiro dia? Como seria hoje? Será que você formaria uma gangue com a Cátia e com o Samuel, e juntos formariam a tchurma do troleibus? Será que seria mais feliz? Posso garantir que eu não... Posso garantir que te conhecer bem me fez me conhecer mais, e que, como diria meu pai, e os chineses: "existem tempos bons e tempos de sair da crise"... Acho que estamos em tempo de sair da crise, não?! Você é uma ótima camarada, camarada!

A estrangeira... Na verdade é brasileiríssima! Eu sempre quis ser sua amiga, deve ser por isso que falava tudo o que não conseguia em sala por MSN... Pois é, sua paixão por cinema e pelo nosso Santos sempre me deixou intrigada, e apaixonada. Fizemos um mês do pior técnico juntas, e, de verdade, era legal só por estarmos juntas... Depois, decidimos fazer o curso de cinema, que foi muito bom, também... Sabe, trabalhar em conjunto com você sempre me fez muito bem, eu cresci muito com essa amizade! E, bom, você já fez tanta coisa comigo, e tanta coisa por mim, não? Digo, desde os jogos na Vila, as duas viagens, as poucas idas ao cinema, as noites de sono (ou quase isso) aqui em casa, e a ida a festa... Você sabe o quanto esse favor foi importante, né? Eu sei que você sabe que mudou meus dias, a partir de então... É Vic, acho que somos parecidas demais, e às vezes isso pode parecer ruim, mas não acredito que seja... Acho que isso nos aproxima, muitas vezes, não? De qualquer forma, você é uma ótima parceira, escritora.

Não foi tão difícil falar dos membros do meu ser quanto eu achei que fosse, na realidade foi fácil, porque foi só o que eu sinto, só o que eu vejo, só o que são, o que somos... É como se agora, com o fim do ano, uma etapa de minha vida me desse tchau, mas, saindo da ETE, junto comigo estão vocês... E, por Deus, eu não quero perdê-los NUNCA, porque vocês me fazem um bem maior que o mundo! Que dure pra sempre, ou o mais próximo disso que der, porque por mim a eternidade parece linda se vocês estiverem junto!

E, eu amo vocês!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Adeus velho ano novo!

Às vezes eu leio o blog e sinto como se parecesse que eu gosto de sofrer... Bom, não gosto. Eu gosto dos dias assim, chuvosos e ainda assim brilhantes, gosto quando os dias amanhecem como ontem, quando os dias amanhecem não só o bastante, mas muito mais. Eu pareço gostar do drama, das lágrimas, mas tudo não passa de aparência... Gosto de dormir as 3:20 da manhã depois de um dia de companhia perfeita, e sabendo que ele tá logo ali em cima, tão perto - o que, na realidade quase me tira o sono. Pode parecer que eu gosto de choro, de problemas, mas eu prefiro os sorrisos, as soluções...
Eu prefiro saber que tá tudo bem, mesmo não estando TUDO bem... Porque sim, a saudade ainda mata, ainda fere... A saudade ainda tímida, ainda pouca; a saudade que ainda não é aparente, afinal, são só férias... Bom, eu não sei se vocês, meninas, ainda lêem o strawberry fields, mas se lerem, eu PRECISO que saibam que eu sinto muito a falta de vocês, que chega até a fazer mal, e que os abraços do último dia é o que me deixam confiante, porque neles eu senti que não tem como acabar, nada vai acabar!

E eu sei que 2009 ainda não acabou - talvez ainda não seja hora pra drama - mas logo acaba, e todos precisam saber que desde 007 eu sou uma pessoa melhor, e graças a vocês, irmãs.
Logo nos vemos, eu espero...
Que venha 2010 - e junto com a esperança, o medo.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

É o terceiro post no dia, em poucas horas...
Bom, eu não sei se ele ainda lê isso, mas não sei se vai fazer diferença, de qualquer forma...

Desde novembro minha vida é outra, desde antes de novembro eu vejo outros olhos... Olhos de outra forma, de outra cor... Vejo olhos castanhos, desde que acordo, até quando vou dormir. Na realidade é por esses olhos que sou apaixonada. São os olhos castanhos, as mãos, o sorriso, os dentes, o cabelo, é a voz, são as palavras... É todo o conjunto, o corpo, a mente, tudo me faz querer mais Rogério, e mais, e mais. E mais, e mais, e mais...

Já não sei dizer se ainda sei sentir. O meu coração já não me pertence, aá não quer mais me obedecer; parece agora estar tão cansado quanto eu. Até pensei que era mais por não saber que ainda sou capaz de acreditar. Me sinto tão só, e dizem que a solidão até que me cai bem. Às vezes faço planos, às vezes quero ir pra algum país distante, voltar a ser feliz.
Já não sei dizer o que aconteceu, se tudo que sonhei foi mesmo um sonho meu, se meu desejo então já se realizou. O que fazer depois? Pra onde é que eu vou? Eu vi você voltar pra mim. Eu vi você voltar pra mim. Eu vi você voltar pra mim...

Dessa vez parece definitivo...
É engraçado, o tal do fim...
Eu nem sei o que sentir, na verdade...
A raiva de mim, bom, isso eu sinto há tempos..
O vazio, quem sabe? A dor, a gastrite, qualquer coisa...
E os olhos castanhos não vão mais tocar os meus de novo...
É uma pena, uma grande pena...
Porque era não só o melhor beijo, o melhor abraço, as melhores mãos; era a melhor voz, as melhores palavras, os melhores sorrisos, as melhores piadas...

É agora que eu não sinto nada, não quero nada, e não vejo nada.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sabe, depois da queda não veio o coice, dessa vez.
Ontem foi "um dia perfeito", porque já dizia Renatão, "as pequenas coisas que valem mais".
E, bom, hoje eu acordei bem, até!
Na verdade eu acordei MUITO bem...
Depois do café o interfone toca... Eu, achando que era o cara da janela, arrumo o quarto correndo, e vou atender... Mas - que sorte! - o homem não estava interessado em arrumar a minha janela: "Luana? Entrega pra você!". E eu desci... E quando cheguei lá, bom, 12 rosas vermelhas e uma branca... *-* rosas!
Ok, sou uma menininha boba e apaixonada, quem liga? :D

domingo, 13 de dezembro de 2009

Vazia.
Não por inteirom porque não tem mais como.
Excluindo a mente me sinto vazia.
É - novamente - a gastrite. É também a falta de força, os braços e pernas tremendo, a cabeça explodindo o choro...
É a tal da tristeza, que não me visitava há tempos.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

É a gastrite, de novo. É a minha constante destruição...
Eu não sei mais como eu sou, de verdade.
Eu devo ser do tipo de pessoa que já me advertiram que eu era, e só agora eu sei...
Eu devo ser, sim, esse tipo horrível, quase monstruoso e desafetuoso...
Eu devo ser um poço, um poço gigantesco.. E vazio.
É a gastrite, e a música da Vic ao fundo...
São as palavras duras e frias, são as caras de desgosto...
Sim, sou eu.
Eu devo ser um constante problema.
Eu não sei me expressar, e isso vem desde meu início.
Bom, mas talvez eu realmente seja isso... Sim, ISSO...
Eu devo ser qualquer personagem efêmero, na vida de todos...
E talvez seja assim de novo, o que é doloroso demais, dessa vez.
Na verdade é tudo o que eu não queria ser, "mais um personagem efêmero".
Talvez seja só a gastrite, e a música do Buchecha.
Quem sabe seja drama, prefiro que o seja.
Porque, se dessa vez for de verdade, eu prefiro que não seja mais nada, nunca mais. Prefiro não ser.
Se for pra ser, que eu seja realmente efêmera, pra sempre.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Que droga. O cansaço, a saudade adiantada, a falta de resposta.
Bom, de qualquer forma que meu coração se afogue nele mesmo. Não que eu tenha cansado de amar, mas cansei de pensar o amor.
Se é assim mesmo, que assim seja.