quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Quando se é criança qualquer paixão dura pra sempre, até o dia em que se cresce. É nesse mesmo dia que qualquer grande amor passa a parecer superável.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Fácil lembrar, igualmente fácil esquecer. São períodos muito férteis pra mudanças, esses de reviravoltas bruscas. E tudo parece menos sensato, correto e bonito. Quando passar, ainda os olhos tocarão os sonhos, e a vontade de voltar, de fazer diferente agirá contra os bons ventos. E não existem excessões, é um vazio inexplicável, que habita o corpo de fim de ano, de passagem.

Por que não pinta os olhos de qualquer cor escura?

sábado, 25 de dezembro de 2010

Aquela arma, a mesma, de meses atrás. Usou-a, sem delicadeza, sem amor. Usou-a.
Eu, que reconheceria sua silhueta em qualquer situação, que saberia quais são suas palavras em qualquer linha. Eu, que preciso de horas ao telefone, eu que ainda sei me apaixonar. Eu sei ainda que preciso saber que não tinha como ser. Sei que não era, sei o que é. "Ano novo, vida nova", ano, vida. Ano.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

"Você não posta mais?"

Agora não é por falta de tempo; é por falta de saber o que escrever, de saber o que sentir. Queria estar completamente segura da minha "felicidade" (e as conversas de ontem me deixou um pouco menos certa das definições de "felicidade", "tristeza", "sonho", "realidade").

Agora que tá acabando.. 2010 foi um ano muito estranho haha :x

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Malditas músicas sentimentais.
Começa com In My Life e passa pra Fim de Ano...
E eu lembro dos três anos que passamos juntos. Vocês três, eles cinco, nós nove.
E bate uma saudade, principalmente da rotina chata, que, na verdade, era boa demais.

domingo, 14 de novembro de 2010

it's getting hard to be someone but it all works out.

sábado, 13 de novembro de 2010

I'm so tired.

Pra que dizer aquilo, camarada? É só lembrar, então, de um sofá que me lembro daquele conselho maldito, que não sai da cabeça. E o pior, eu diria o mesmo. Mas veio de você, não de mim; e é assim que o contexto todo muda. Então, quando eu devia me interessar pelo cosmos, me interesso por Marx, e quando deveria me interessar por qualquer coisa, me interesso por nada. Eu gosto muito de feriados, gosto do ócio; o ócio supostamente criativo que nada; gosto de ócio por ócio.

E essa febre que não passa.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

If I give up on you I give up on me.

Uma música da janela.


Uma série de fotos.

Um depoimento.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O sonho dos 14, quem deu a luz, as jovens malditas, as notas altas e baixas. A ciência, tecnologia, sociedade, e a falta de mim. A falta de sonhos. A droga do dia que podia ser ótimo, e não foi.
- Eu quero ser jornalista.
- E toda essa timidez?
- Hoje quero ser advogada.
- Quanto ao seu problema com o público?
- Decidi! Vou ser matemática.
- Quer viver de salário mínimo?
- Vou ser cientista social.
- E morar em baixo da ponte?
- Quero ser cineasta.
- Cadê sua cultura cinematográfica?
- Engenharia! É isso!
- Você não entende nada de física...
- Devo prestar filosofia...
- Não consegue pensar muito sem pensar em si. E, que droga essa sua indecisão... Você tem muito azar de não saber o que quer...

- Eu quero ser grande.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

São unhas bonitas, mas e o Popper? Ele tá te esperando há dias, olhando pra você e pedindo atenção, e você só nada. Não lê, não escreve e não pensa... Além de tudo Nicolau e Juliana também te esperam. E você só nada.

Ae menines, como foi o ENEM? Mandei mensagem mas nem sei se chegou!

domingo, 31 de outubro de 2010

É essa a minha relação com a democracia: amor e ódio.
Ódio, por ver tantos desmerecedores dessa conquista que custou vidas, custou sanidades - não falo dos eleitores de candidato X, ou Y; falo dos eleitores que votaram sem ideais. Amor por isso, por permitir a sensação de satisfação em eleger um candidato - que aos 45 do segundo tempo me convenceu de que não era a menos pior, é qualificada - por permitir que oposição e situação se confrontem, com debates livres e calorosos.
É uma relação de ódio e de amor; é a sensação de votar no tempo, de ouvir o Lula-lá na cozinha, de perceber meus pais engajados em uma campanha por um país melhor. É a sensação de votar no certo, na mulher, na garra, na presa política, torturada, que salvou camaradas com mentiras; é a sensação de sê-la.
No começo das eleições não acreditava em Dilma, hoje só não acredito nas alianças... Mas isso a democracia e a revolução derrubam com o passar do mandato da mulher!

sábado, 30 de outubro de 2010

Não foi o que prometemos, nem o que imaginamos. O que me consome é o medo da dor, não a dor em si. Não foi isso que prometemos.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Qual a maldita graça em achar um culpado? As coisas - necessariamente - devem recair sobre alguém. Deve haver uma culpa, mesmo que você saiba que seja sua, os outros tem que te mostrar que a culpa é sua? Qual é a graça em apresentar para o culpado que ele é culpado? Daonde vem essa vontade sádica de ver um ser se destruir nesse sentimento maldito: a culpa?

Tempo, noite, luzes.

As cores do céu ainda me intrigam. É tudo, a falta de forma, de tempo, de espaço. A falta de conhecimento me intriga - e enquanto isso os jovens-hegelianos e a histórias das mulheres (de espaço e tempo bem definidos) me aguardam.
Mas olha pra isso, olha pra essa imensidão que nos circunda. Ela está ali, acima e abaixo de nossos pés. Talvez vendo assim nós sejamos o centro do infinito (sim Vic), acima de nós, a infinitude do universo; abaixo, mais infinito; dos lados, a frente. Não há direção a partir de nós que não seja um começo de infinito.
É essa imensidão quase mensurável que me apavora, e me faz querer mais - querer mais do infinito, que absurdo!.
E olha pro céu, ele está ali (ou não) observando tudo, sem ciência, sem exatidão, sem contas. Ele faz o que eu queria - agora -, existe, e só.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010


Olhe pra eles, todos em volta de um astro de luz própria, dançando harmonicamente. Eles ali, todos em um compasso tímido, sem a exatidão dos antigos, sem o caos dos jovens; eles ali tão distantes uns dos outros, com órbitas tão matematicamente complexas - as matemáticas que amedrontam os universitários. E eles estão ali, dançando ao redor do astro, sem necessidade de uma alma própria; dançam porque têm que dançar, e não conhecem os números, não conhecem a matemática integral, não conhecem os amantes que dançam sobre eles - com uma falta de exatidão extrema. Estão todos ali, em sistemas semelhantes, em cálculos aterrorizantes, sem medo de nada. Porque eles fazem o que devem fazer; e fazem porque fazem, porque corpos atraem corpos, e as coisas são assim. É magnetismo, é força. É a obrigação mais física, matemática, concreta e apaixonante. Porque é o tudo, e deve ser o nada.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Não quero ser igual à ele, não quero mesmo.
Quero ser importante; mas isso fica pra depois: o essencial é ser presente. E presente não é estar em todo lugar, para os outros; é estar aqui, pra nós. Que eu seja mais importante pra quem está ao meu redor, e se sobrar um pouco de mim, me divido entre os mais distantes.
Não quero ser igual, quero ser eu.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

As mãos aflitas, empunhando aquela... arma.
Elas sabiam que aquilo poderia arruiná-las, por isso o fizeram.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Um não; um se; um sim. Um sim; um se; um não.

Devaneios de uma produtiva aula da melhor matéria do quadrimestre. Eu preferia que fosse a pior, mas a droga da prograd nem pra ajudar.

A música que a Vitória me mandou há um tempo não para de tocar aqui háha. E eu nem sei se gosto exatamente dela, mas não sai da minha cabeça, não para de sair da minha voz. Estranho.. Engraçado...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Eu não sei o que tenho;
não sei o que quero;
só sinto que preciso de nada.
Eu enjoei dos meus textos tristes, repetitivos e com conteúdo quase mórbido. Porém, não sei escrever de outra maneira - não que saiba dessa. Então, tudo o que escrever a partir de agora ou continuará triste, ou será mais nojento e desafinado do que tudo que já escrevi...

-minha cabeça não funciona, sinto que vou explodir. o que aconteceu ficou martelando, ficou martelando.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O cosmos, a vida, o ser, um dia.

A vida é frágil.
Os sorrisos se vão, a piada passou a não ser mais engraçada, o céu parece menos ensolarado. Afinal, já reparou como o céu é imenso? Como vemos uma fração tão pequena e irrelevante de um ser tão grande que é o cosmos? A vida é tão frágil quanto as teorias sobre o cosmos; e tão linda quanto ele. Não são os abraços, os sorrisos que faltam pra que a beleza da vida seja vista por todos os olhos, todas as mentes; são as intenções, as intenções de um 'olá', ou de um 'adeus'; são as intenções (combinadas com os pequenos atos, pode ser) que fazem a vida tomar forma, tomar cor.
A vida é frágil como as mentes dos gênios; a vida é tanto, que é pouco.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Nossa conversa me deu medo, meninas. Nossa conversa e a televisão.
Vejo o tucano subindo, o governo da nação sendo privatizado aos poucos. Vejo a educação piorando a nível nacional, a mão-de-obra barateando, as diferenças sociais crescendo exponencialmente. E eu tenho medo de um governo assustador tomar o poder; um governo de opressão maliciosa, que não se deixa descobrir; um governo de seres mecânicos. Vejo a necessidade de fazer algo, vejo minha impotência.

E tenho dito, se o partido SDB haha ganhar eu vou atuar MESMO em qualquer coisa, extremo mesmo hm

sábado, 9 de outubro de 2010

give peace a chance.


Ah, Chapman! Se não fosse por você, e se o destino não tivesse reservado nada para o músico mais incrível aos meus ouvidos e sensibilidade, hoje ele teria 70 anos.
E teriam sido setenta ótimos anos. Ele teria visto tanta coisa, feito tanta coisa, cantado tanta coisa.
Ah, Chapman! Se não fosse você, hoje eu talvez pudesse ouvir meu ídolo cantar. E parece um vício esquecido. Mas não tem como não vibrar ao ouvir essa voz, essas letras... Porque ele, ele foi um sonhador, um sonhador que inspirou outros sonhos...

- post feio haha, mas não sei escrever, nem ligo... -

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Du bist das Beste was mir je passiert ist
es tut so gut wie du mich liebst
Vergess' den Rest der Welt,
wenn du bei mir bist

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

E quando voltar não vai mais caber no meu colo, a voz não será mais tão alta, o sorriso mais fraco. Quando voltar talvez se lembre do meu nome, e não confunda os nomes dos tios.
Eu só espero que volte logo, e que enquanto estiver longe perceba que ser igual não é - exatamente - ser bom. E que ser diferente pode ser a chave pra te tornar a melhor pessoa possível...

Eu espero que volte logo, e enquanto isso eu lembro de você assim, no meu colo, no meu cabelo, nas minhas pernas; enquanto isso eu faço de tudo pra que goste de você tanto quanto eu...
Eu espero que volte logo, camaradinha.

- e a Baleinha (do peixão) está te esperando aqui. -

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Eu amo tudo em você, Rogério.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

je aime tout de toi.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

"E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém"

domingo, 5 de setembro de 2010

Poucas palavras a levantariam do chão, naquele momento. O drama, o exageiro, típicos da efêmera personagem tornaram oito toques os mais longos e danosos da história.
Por fim se sentiu pouco, menos que tudo o que já pode imaginar e sentir. O exageiro e o drama a fizeram se sentir uma caricatura; uma caricatura de si mesma, o que nunca deixara de ser.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Eu podia passar horas escutando Pra não dizer que não falei das flores, e me emocionar muito, e ter muita vontade de ser muito. No fim da música, bom, eu só percebo que eu espero acontecer há anos, e, bom, ele tá certo, não acontece.
Um golpe da direita; um soco da esquerda; meia dúzia de tentativas da extrema esquerda. Ataques duros, descarados e falsos. Defensivas menos verdadeiras e relativamente errôneas ainda. "Eu fiz", "O camarada não fez".
"Eu fiz pra meia dúzia de contribuintes", ele devia dizer. "Eu ajudei algumas dezenas de cidadãos", seria o menos inexato.
E o povo, o povo se contenta com o que vê em casa; não pensa no que poderia ver, ou no que os outros viram. O povo tem uma visão curta. O povo, o povo precisa de óculos. Eu preciso de mais uma lente.

Eu me sentia segura. Me sentia firme e segura.

domingo, 29 de agosto de 2010

liberdade

"Não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda."

sábado, 28 de agosto de 2010

Vi hoje o gol - de perto - mais bonito da minha vida.
Deve ser porque eu sempre perco os gols, e dessa vez eu tava olhando pra ele, olhando completamente, sem desviar a atenção.
Obrigada Zé, obrigada Vic.

[it's] getting so much better all the time. ♥

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nunca doeu tanto lembrar dos novos corpos, olhos e cabelos.

domingo, 22 de agosto de 2010

I still believe in your eyes.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Um soco no estômago. Ou talvez dois, em seguida. Nocaute. Fim.
Era só evitar três palavras, pequenas, quase desprezíveis aos ouvidos; e tudo estaria bem agora.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Você espera o príncipe encantado, Luana; e percebe que sonha sozinha um sonho que deveria ser de dois. Logo, bom, logo você sabe que ele nunca vai chegar; e que talvez você morra aos poucos, sozinha. E você sabe que sofreria morrendo sozinha. Então pensa em se contentar com sapos, ou quem sabe homens... E no fim, tudo não passa de um sonho. Um sonho que você sonhou sozinha, por dezessete anos. Um sonho do qual você - talvez - nunca acorde...

E não é a primeira vez que percebe isso, sua idiota.
A cabeça gira.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Realmente, bom, realmente há algo errado comigo.
As escadas rolantes me fazem pensar, e pensar dói.
Não de saudade, de falta, simplesmente dói.
Dói pensar que eu ainda não sou quem eu queria ser, e que eu talvez nunca o seja. Dói saber que é tão complicado pra mim não ser quem eu não sou.
Pensar dói. E eu cansei desse exercício tão doloroso, medíocre e desnecessário.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

sometimes the hardest thing and the right thing are the same.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Eu nunca fui tão forte e tão fraca. É que, de fato, eu me perdi ao me encontrar, ou talvez tenha me encontrado ao me perder.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

É O CAMPEÃO DOS CAMPEÕES!

"Se você continuar rodando esse io-io, vai me acertar..."
"E se você continuar aí será inevitavelmente acertada..."
"Acho melhor um dos dois ceder logo..."
"Melhor que seja você, então..."
"Certo, eu recuo, mas você para com esse lance agora!"
"Se você recuar, eu vou sorrir pra você até minha boca doer, eu juro"
"E se você assim fizer, bom, eu tô tão feliz que devo corresponder o sorriso, camaradinha"

E o mais engraçado, de tudo, é que foi um diálogo visual, e só, sem nenhuma dessas palavras, sem nada, mas a garoa passou, e o tempo que o ônibus demorou se reduziu a muito pouco tempo, tempo de menos, até.

"Tchau garoto, espero que alegra muitos outros dias, de muitas outras pessoas."

É um orgulho que nem todos podem ter.



Da primeira vez que entrei na Vila Belmiro; que uma lágrima tímida escorreu dos olhos. Eu não sei como às vezes esqueço esse sentimento, e nem o porquê. Eu só sei que não quero nem saber de funções essa noite, eu só quero ver meu Santos ser campeão.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

São tantos sentimentos, sensações, vontades e medos.
Eu devo ser realmente "jovem demais" pra me entender...
Que seja, eu devo dormir feliz...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

E voltar pra casa, depois de ver uma amizade de décadas, me deixou tão leve, tão tranquila, que o grito que soltei quando o Neymar perdeu um gol me pareceu mais feliz do que chateado.

A chateação vem de outros lados.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Depois da queda, o coice.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ela continua nos seus olhos, nas suas fotos, nos seus medos, nos seus gritos. Continua em você, e ela, bom, ela você não apagou.

É como uma vacina

"Ninguem nessa vida é insubstituivel, e só"
Se eu te dissesse que pra mim ninguém nessa vida é substituível? Que, na verdade, eu nunca planejei substituir você, ou qualquer outra pessoa? Que eu não quero, nunca, esquecer as boas coisas que passamos? Que aprendi mais do que qualquer outra coisa? E se eu te dissesse que substituir você seria substituir oito meses da minha vida, por uma outra vida qualquer?

domingo, 25 de julho de 2010

"sabe quando você tá quase feliz(...)?"
Nada de quase, camarada, nada de derreter. Nada de quase.

sábado, 24 de julho de 2010

unendlich.

todos precisam de um pedaço de infinito.
Um dia longo, cheio de finais, começos. Sem brigas, só fins e inícios.
Um dia incrivelmente longo...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Éramos ontem o V, de vingança, de voltei, que seja, éramos uma só letra no alfabeto; uma só palavra no dicionário, éramos o interlúdio. Hoje somos universitários, trabalhadores, e um pouco mais adultos.
Continuamos a ser um time, um combinado de seres que juntos são tão bons que se parecem um só. E como se precisasse de um dia pra dizer o quanto eu sou melhor com vocês por perto.. Feliz dia do amigo!

domingo, 18 de julho de 2010

Aqueles textos bobos e extremamente descritivos, que floresciam durante cinquenta minutos de absorção de conteúdo não existem mais.
Os 50 minutos se transformaram em uma hora, e a sala de rostos conhecidos - que inspirava todo e qualquer sentimento bom - se transformou em uma galeria de vozes absurdamente irritantes.
Eu sinto falta, não intimamente, mas é como que tão exposto que nem eu mesma posso ver. Eu sinto falta da sala do Deonildo, eu sinto falta da voz baixa e cantada dele. Eu sinto falta da sala do César, e dos sermões de pai, que só deseja o bem. Sinto falta do medo que eu sentia da Angelina, e da sala que me dava calafrios só de pensar. Sinto falta da Izilda, e de como eu me sentia uma criança passando por aquelas portas. Eu sinto falta da Deise, de como ela me forçava a estudar sem me forçar a nada. Sinto falta das aulas quase livres da Rosa, e das aulas escandalosamente soníferas da Sônia. Eu sinto falta até das não-aulas da Marjori. Minha falta ultrapassa os anos! Sinto falta das redações horriveis que fazia pra Bel, dos gritos escandalosos do Fredy, das risadas esticadas da Eliane. Eu sinto falta do Ademauro, da Márcia, do Anderson, da Emilene. Sinto falta da Daniele, do Jhonny, do Jeff. Sinto falta da falta de organização da Fátima.
Na realidade, eu sinto falta do futebol depois da aula, dos pratos feitos da cantina, dos momentos de desespero antes das provas, de dar de cara com as amigas da minha vida todo o dia. Eu sinto falta do meu interlúdio, das nossas festas surpresas, das mímicas, dos sorrisos mais sinceros do mundo!
Eu sinto falta da época em que eu não sentia falta...
Na verdade, depois de perceber que as lágrimas escorrem de meus olhos, ao falar de sentir falta, percebi que sinto saudades. E que eu sei que Júlio de Mesquita faz parte de mim, Do bloco A ao bloco F; não porque eu fiz parte dela, mas porque muito de mim pertenceu à ETE.

sábado, 17 de julho de 2010

Hoje eu pensei: chega de saudosismo.
E quando não se pode abandoná-lo, conviver com ele parece bom.
Eu sei que são fantasias, mas passar todos os dias assim, das 6h30 às 7h, não é nada mal!
Bom, na realidade o saudisismo em si não é necessário; o nosso agora pode ser - se não tão bom quanto - bom o bastante.
São territórios conquistados, engenheiros civís degolados; são conversas delicadas, gravidez e parto - como nosso primeiro trabalho como um grupo. São vocês, meninas, minhas irmãs, que Júlio de Mesquita fez o favor de unir no 1ºA, que foi, sem dúvida, a sorte grande! Se não fossem vocês, bom, se não fossem vocês, eu não seria tão eu, hoje! (:

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Os dias frios são tão iguais.
Há uma semana ficaram diferentes demais, suponho.
A princípio a estrada me agrada, as horas a tornam detestável, mas ainda assim, a estrada me agrada.
Na terça, bom, minhas confusões cerebrais me habitam. E isso sim é detestável: O vazio da manhã filosófica. Pra onde foram as palavras? Quem sumiu com a voz? Onde foram os sorrisos? Na terça, eu construí o que hoje se tornou alto demais.
E felizmente alguém compreensivo o bastante me ouviu contar, aos prantos, o que havia de errado - coisa que talvez nem eu mesmo saiba, mas ele, bom, ele sabe.
Os dias frios são muito, muito diferentes.

terça-feira, 13 de julho de 2010

you found me.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Não é porque eu precisava atualizar, não é por muito, eu acho...
Dessa vez sou só eu, meu nervoso anda me fazendo mal.
Hoje fiz o que eu nunca tinha pensado em fazer, falei o que eu pensava... pro meu pai. E que droga, justo dessa vez o nervoso me deu coragem... "Nós somos um grupo, e decidimos em grupo; e você, você é um indivíduo, você decide sozinho", que droga pra se dizer.
Eu sempre senti certas coisas, quem precisava saber? Talvez alguns soubessem, ele não... "Quem sabe se eu fosse homem eu merecesse alguma explicação...". Que pensamento perdido...

Eu prefiro parar de falar, um pouco; parar de me arrepender...

domingo, 13 de junho de 2010

Que engraçado.. Eu me sinto tão bem e tão estranha..
Achei que a faculdade iria ocupar minha cabeça, e essa sensação estranha iria passar...
Eu só queria que a aula acabasse e eu pudesse me sentar perto da quadra com alguns camaradas, e falar de tudo, e de nada! Eu queria que ainda fôssemos o Interlude - o que não deixamos de ser, mas talvez deixamos de viver...
Eu queria ver os cílios gigantes, o sorriso gigante, o carisma gigante, as besteiras catastróficas, as piadas ruins, o abraço forte, o cabel cumprido, os olhos de dorgas haha... Eu queria esses meus companheiros!
Hm, eu ainda acho que esses vão ser pra sempre, mesmo que seja daquele jeito que eu temia, mas vão ser...

AAh que dia dos namorados divertido, dormi muitãão *-*, filminho, pipoca queimada, milho com chocolate! ♥

terça-feira, 8 de junho de 2010

Eu nunca senti tanta pena de mim.

Quem é aquela que se parece, de costas com a Maria, tem o rosto semelhante ao da Ana, e o sorriso idêntico ao da Marcela? Quem é aquela que do avesso parece a Marília, tem as idéias de Camila e os olhos - que são as janelas da aula - extremamente comuns e apáticos? Quem é aquela sem nome, sem rosto? Quem é aquela que têm os defeitos de todos, e as qualidades que tendem a zero?
Aquela? Bom, ela é o erro, é o feio... Ela é o torto... Extremamente torto.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Que engraçado ficar tanto tempo sem escrever... Bom, mas eu ainda leio bastante, os três blogs que me deixam como se eu ainda estivesse no Ensino Médio (:

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Esse friozinho é tão bom longe de Curitiba!

O bom desses dias é que eu não sei mais que dia é... Tô extremamente perdida, e não parece que os dias passam, parece que ainda é aquele mesmo dia gigante chamado férias! Não sei se é exatamente bom, mas às vezes me faz bem... Mesmo me sentindo muito bem por causa do sábado - graças a aniversariante do dia e uma camarada - me sinto muito mal em relação aos três anos que passaram e que agora não são. Perdi o contato com as meninas, parece, e li um estudo muito chato que se relacionava a isso... E talvez seja um pouco verdade o que o carioca escritor disse...

Mas eu tenho tanta coisa pra falar com as meninas, na verdade eu tenho tanta vontade de falar umas coisas meio "do fundo da alma" com elas... Mas fico meio perdida, não sei quando nem como...

Enfim, tem Woodstock em outubro, e é uma das coisas que eu queria falar pra Clare...
E, bom, eu queria falar umas coisas com a Vic, mas eu nem sei como, acho que pareceria meio, bom, o que ela disse que eu era...
E com a Graze eu falo às vezes, se tivessem os trabalhos da Angelina eu diria que nem saimos do primeiro ano - CEERTO GRAZE E SUAS PAIXÕES?!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Que engraçado... Eu me senti tão segura falando com a Graze hoje... É como se nada tivesse mudado em relação as menines. Como se nos víssemos o tempo todo, mas enfim... Eu ando gostando dos meus dias sem aula, o pergurso Rudge-Guarulhos é perfeitamente justificável... Chegar lá é muito muito muito bom!
Maio tá chegando, e eu to ficando ansiosa agora...
Eu também recebi um convite bem massa de ir pra praia com a Vic, mas acabei tendo que sair pra comprar coisas, e, enfim, foi uma semana importante... Mas eu espero que não tenha acabado porque eu ainda estou em ares muito colegiais (?) e às vezes eu me assusto ao ler o blog da Vic... Na verdade eu me sinto muito culpada, porque não me sinto muito presente... Mas também não sei bem o que fazer pra sê-lo...
Bom, eu estou cozinhando agora! haha. E agora vou me dedicar à matemática, acho.

quinta-feira, 18 de março de 2010

A febre sempre passa depois de Legião e uns choques de otimismo.

terça-feira, 16 de março de 2010

Eu deveria me desculpar por sentir isso. Me desculpar com um mundo de pessoas, talvez com todas as pessoas do mundo. Mas talvez em algum lugar alguém se sinta como eu. A insegurança vem de todas as direções, apesar de não vir dos outros, apesar de vir de mim. Me sinto insegura em relação às minhas escolhas que ainda não apresentaram resultados, e em relação às que já vem apresentando há tempos. Me sinto insegura em relação às palavras que ouço – ou deixo de ouvir –, e em relação ao que falo. Não sei daonde vem tanta insegurança... Deve vir do desejo insano de ser forte, segura e perfeita.

Não sei quando decidi que queria fazer tal curso, mas principalmente não sei quando desisti dele. Sei o porque, mas não sei quando... O maior problema sou eu, é a minha insegurança. Já faz tempo me sinto feia, sem graça e a minha inteligência parece insuficiente. Me sinto fria e irracional. Sinto como se fosse a pior parte de tudo e ficar sozinha só piora tudo.

Me sinto podre, podre como eu nunca me senti antes. Não me sinto útil, não consigo pensar, me sinto horrível, feia, ignorante. Não sei se sou – não sei nem se já fui – mulher. Não sei quanto tempo falta pra isso passar, não sei se vai passar, não me lembro quando foi a última vez que me senti completa. Não sei o que quero, se quero algo, não sei se me querem. Tudo o que eu quero é agradar, e não sei como me agradar.

Por Deus como isso machuca! Como isso dói, como isso deixa tudo insuportável! Por Deus como eu sou insuportável! Sou tudo de podre que existe no mundo. Das piores coisas sou a pior, sou a incerteza, a ignorância. Sou a falta de beleza das coisas. Não sou o amanhecer nem o escurecer, sou o dia nublado. Não sou as flores florescendo, não sou a lua, sou um bueiro.

Não vai adiantar tentar agradar a todos, porque por fim eu não me agrado, eu não me gosto, eu mal sei se já agradei alguém, se alguém gostou de mim...

Eis aqui minha carta de despedida, minha carta de suicídio. Não, não vou parar meu coração, meus olhos ainda piscarão e eu continuarei respirando – com uma força incrível, continuarei. Eis aqui o fim. O fim de uma pessoa que achou que tudo seria infinito, o fim de um sonho... “O sonho acabou”. As fadas voaram pra longe, as bruxas, o país das maravilhas. O sonho acabou. E com isso eu cresço, que droga, eu cresço. Com as fadas, com as bruxas, vou eu. Eu também não acredito mais em mim...

Nunca me senti tão vazia e tão cheia. A cabeça pende para os lados, me sinto doente. O cérebro se enche a cada segundo. Se enche de culpa, de frustração, de raiva, de impotência. O corpo se esvazia, a alegria foge, os sorrisos correm.

Eu devia me desculpar com a Stê por não estar com ela, e por achar que não posso ficar bem. Devia me desculpar com a Ana por deixar que dois anos e meio se passassem e levassem o que a gente construiu desde a terceira série. Devia me desculpar com a Vitória por ter achado que o que ela sentia por um certo alguém era a mesma coisa que eu senti anteriormente, e por achar que aquilo não podia piorar, bom, se você sentiu o que eu to sentindo, minha cara, eu nunca conheci ninguém tão forte quanto você. Devia me desculpar com todo mundo. E devia me desculpar comigo mesma, por ter pensado no extremo, por ter cogitado o extremo.

Eu sou fraca demais, e eu não me perdoo.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Eu espero que entenda, camarada. Ou que pelo menos ainda queira entender, porque esse silêncio, bom, esse silêncio me consome...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cadeira de rodas. Abandono. Manha. Manhã. Tarde.

O maior problema é não estar lá a noite, é querer estar, é querer salvar um mundo, querer salvar o mundo.

O maior problema é querer abraçar mais do que meus braços aguentam, é ver e não saber como agir, é só poder dar um abraço e ensinar que isso pode, e isso não.

O grande problema é ter que conviver com isso, não por conviver com isso, mas por isso existir.

É uma mãe impossibilitada, outra relaxada, e umas muitas que mimam demais. E algumas outras 20 e tantas que não tem a chance que essas 27 tem, algumas outras 20 que estão com a corda no pescoço com o conselho ou qualquer coisa do gênero.

Por Deus, governantes, vejam essa sala de aula, vejam as dezenas de escolas da rede, vejam uma família sem a oportunidade que essas tem e replanejem as prioridades. Porque elas... Elas não passam de crianças, e não sabem se a prefeitura tem dinheiro pra merenda delas ou se vão ter que recorrer às carinhas de medo nas ruas... Elas não se importam se pra ganhar a eleição vocês precisam construir ou fazer qualquer coisa pra inglês ver...

É uma pena que eu ainda não saiba o que fazer, mas bem, meu caro camarada das casquinhas dos dentes, o que eu puder fazer pra fazer de você um menino melhor, um cidadão melhor, eu vou fazer...

Pois é, Olavo Bilac, é você quem vai me ver durante minhas férias até Maio!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Não adianta ter passado o vestibular, é o que eu tenho que pensar, estudar é pra sempre, espero... Então que venha a geografia física, e um pouco de solução de problemas de todas as fontes! Que venha a insanidade, porque é com ela que eu tô acostumada, com a minha insanidade (:

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

- Oito mãos
- Meia dúzia de abraços
- Três meses

Rendem muitas porções de saudades e uma vontade de explodir.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Eu tinha me esquecido do blog, fotolog.

Na verdade passei um bom tempo tentando fazer o lance do papai, mas é chato e difícil haha.

De qualquer forma os dias estão sendo bons.

Sabe, a princípio eu fiquei chateada de não entrar na USP de primeira, mas foi uma chateaçãozinha normal... Depois fiquei animada com a UFABC, mas não tanto, porque já imaginei que fosse entrar na inscrição do SiSU, o lance de saber a classificação tirou a surpresa. Depois fiquei com medo de ir fazer a matrícula, tinha muita lama no chão e imaginei que uma corrida de minhocas me esperava, mas não... E agora sou 'bixo grilo', pros caras das tecnologias, legal...

Andar com as meninas pra cima e pra baixo foi bom, eu até tinha me esquecido de como era ouvir umas besteiras da Graze ou umas quebradinhas da Vic haha.

Eu nem sei o que falar, na realidade. Só que... Hm, hoje eu to aliviada haha, tô mesmo, de tudo (:

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Me deu uma vontade de voltar a ser como era em 2007/2006 com futebol.. haha. Era um entusiasmo gigangesco, uma vontade de viajar pra Santos todo dia, em todos os treinos, todos os jogos. Era um grito insano a cada gol marcado, a cada gol perdido. Era o jogo contra o Grêmio que me fez chorar...
Mas não precisa ser como em 06/07, certo? 2010 tá aí todo bonito. 2010 tá aí, todo Santástico (:

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Tanta coisa aconteceu hoje... Eu me descobri um pouco mais...

Há um tempo venho sentindo saudades dos amigos, das meninas principalmente, mas ao mesmo tempo sinto uma enorme necessidade de ficar sozinha, ou acompanhada de pessoas diferentes... Talvez essa necessidade esteja acabando, porque eu já sinto cada vez mais saudades.


E hoje eu tive certeza de que não tem como acabar, pra mim. O padre disse que é a mesma coisa que eu devia sentir em relação a Deus, e talvez eu sinta. Digo, talvez o meu deus esteja neles, nos amigos... Malba Taham também me abriu muito os olhos: "se meus amigos me fugirem, muito infeliz serei, pois de mim fugirão todos os tesouros."




E aí abraçar hoje aquele que mais demorou pra ser um grande amigo, e ver as lágrimas escorrendo do rosto infantil e avermelhado me fez quase morrer de saudade. Me fez ter vontade de voltar no tempo e refazer as mímicas, as conversas de almoço, os vídeos... Me fez tão bem que a única coisa que consegui dizer foi "não chora, Buchecha, não chora, por favor".


Hoje eu também tive certeza de que eu quero me expor, quero mostrar para os antigos barbudos, ou pras diretoras, ou pros civís, que não é bem assim, ou que é exatamente isso. Quero sair do planejamento do planejamento do planejamento, porque, convenhamos, não é justo. Não é justo com o tempo, não é justo com as PRIORIDADES, que sim, existem.


Não adianta só sonhar longe, sonhar grande. É muito mais fácil defender um sonho grande e inalcansável a curto prazo do que defender uma medida aparentemente pequena, mas viável. Porque se é viavel terá que ser aplicada, huh?



Bom, meninas, não sei se vão ler, mas se lerem, saibam que eu falei pouco com vocês esses dias, essas semanas, mas que logo isso passa. Na verdade era um tempo que eu achei precisar, aquela pausa que a gente sempre dá nas férias, e que às vezes são mais longas, outras mais curtas, e, bom, não preciso mais, eu acho... A gente se vê quarta? Ou quinta? A gente se vê qualquer dia que as 4 puderem?! De qualquer forma eu amo vocês suas mulheres :D


Enfim, enquanto não chega maio eu me afogo em esperanto AEEE

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

happiness
only
real
when
shared.

A fome passou, passou também a vontade de sorrir a qualquer hora. Passaram os olhos livres de lágrimas, os dias sem dores. Pra passar tudo isso alguma coisa teve que chegar, e eu não sei descrever direito. É um vazio no fundo da cabeça, um pulmão que parece crescer, ou diminuir... É assim, como se para ficar com a cabeça levantada, sem pender para os lados eu precisasse fazer uma força descomunal. E a respiração? Eu tenho que puxar o ar umas três vezes pra conseguir que a dor passe um pouco... Passou o sono, a vontade de cantar e de dançar.

E eu não sei direito porque, eu só sei que pra dormir eu preciso de força, não dá mais pra simplesmente relaxar. Eu preciso me esforçar pra comer, porque eu não sinto vontade alguma. Tudo o que era involuntário se transformou em esforço, num esforço absurdo...

Eu sinto como se eu fosse, pra mim mesma, uma daquelas pessoas do metrô, andando com pressa, tentando desviar de pessoas no mesmo ritmo que ela, se esforçando pra sair do lugar, e só esbarrando mais em tudo. Eu não consigo mais desviar...

Se eu fosse um pouco mais forte com esse lance de emoções, se eu conseguisse chorar um pouco menos, por motivos maiores, apenas. Se eu conseguisse não me preocupar tanto em passar em vestibulares, ou tirar as melhores notas. Se eu conseguisse, sei lá, encher a cabeça pra que ela não caísse, e eu não precisasse segurar... Se minha mão não amolecesse... Se eu não me entregasse tanto a todos os sentimentos que eu sinto... Se eu fosse mais racional...

Pois é, se tem algo que eu não sou é um ser racional... Eu sou completamente sentimental, mesmo tento fingido por algum tempo, pra mim mesma, que não era... Eu sou extremamente sentimental. E talvez isso seja bom, porque quando eu sinto, bom eu realmente sinto...

Agora é assim, eu penso nele o tempo todo, eu sinto ele o tempo todo, eu sou dele o tempo todo... E não reclamo disso, porque assim eu me sinto mais preenchida...

É uma confusão de sensações, de sentimentos, DEUS, o que acontece comigo? Uma hora eu sei que sou a pessoa mais feliz do mundo, na outra eu não sei se devo me jogar na frente de um ônibus ou pular de um prédio... É como se tivesse uma bússola estragada em mim, que aponta o Norte em lugares diferentes a cada segundo... Sim, eu não sei se sei qual é meu norte...

Na verdade eu acho que sei qual é o Norte, mas não sei se consigo me basear nele, me nortear...

De qualquer forma eu sempre falei dessa confusão de sensações, mas hoje, bom, hoje tudo ficou mais evidente, porque minha cabeça pende, minhas mãos não conseguem ser firmes, minhas pernas não me aguentam mais... E mesmo vazia eu sei que sou feliz.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Que sorte eu tenho!

Eu olho ao redor e parece que mesmo que tudo dê errado tá tudo certo... Porque o importante eu já tenho... Mesmo que às vezes distante, eu sei que tenho. Eu tenho meus amigos, aqueles nove ou dez mais importantes, que mesmo ficando dias sem se falar, bom, eu sei que eu os tenhos. Eu tenho meu namorado, que dança comigo e resolve problemas de lógica, por diversão, e que me faz feliz, TÃO feliz que eu nem sei o quanto. Eu tenho minha família, que, bom, eu tenho, e pronto; só de tê-los já basta...

E parece que mesmo que dê tudo errado, que meu vestido rasgue, que eu quebre o salto minúsculo, que eu não vá bem maquiada; parece que se qualquer coisa acontecer, eu vou dormir bem! (:

Eu não lembro de ter me sentido tão completa, tão 'enxergada' antes...

Sim, pessoas citadas, só vocês me vêem; e isso basta.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Eu disse que postaria, não? Não que alguém tivesse lido, haha, mas eu disse, e no futuro talvez eu leia isso com um ar saudoso, e com a vontade que eu tive de entender os bilhetinhos da 8ª série, enfim...

Bom, deu tudo certo, eu acho.

Foram duas horas de condução, um pouco de chuva, e o sorriso mais lindo do mundo, que compensou tudo, admito.

De qualquer forma eu gostei de fazer surpresa, sabe?

Ele atendeu o celular:
"Oi Luana"
"Oi, onde você tá?"
"Tô aqui, aonde VOCÊ tá?"
"Tô bem perto, acho..."
"Perto daonde?"
"Não sei, depende de aonde você tá..."
"Eu to no trabalho, ué"
"Bom, então eu to aqui na frente..."
"Ok, já já eu saio..."

E ver ele derrapando na calçada foi, sei lá, a única coisa que eu não esperava, acho...

E agora tá tocando Pink no multishow AEEE beijos.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

eu quero ter você pra mim.

Sem Legião Urbana. Eu vou lá. E se não der certo, se a TPM me fizer falar coisas, e fazer coisas, e não aceitar coisas, bom, eu paro com esse problema mensal, que se danem os filhos (mentira) de qualquer forma eu vou me esforçar, fazer tudo certo, dessa vez, sem surpresas furadas... E por Deus, que tudo dê certo, porque eu nunca fiz nada parecido, e não tenho ideia de como pode ser se der errado...

Pois é, "meu início, meio e fim", "o que importa é saber que o seu sorriso é meu"...

E sim, to bichinha pra caramba com as músicas, mas eu gosto dos caras, eu acho. De qualquer forma, talvez eles saibam o que eu to sentindo. E MEU DEUS, que nervoso...

Já pensei em todas as possibilidades. Ele pode adorar, pode odiar, pode já ter ido embora. E eu posso ir no trabalho, em casa, na casa da Bá. De qualquer forma, eu decido no caminho, o trem me faz pensar...

Eu nem sei se vocês leem isso aqui ainda, meninas, mas dessa vez não é nenhum texto dramático. É só um relato. Um relato do que eu vou fazer agora.

Pode me custar alguns sorrisos, ou algumas lágrimas. Pode me custar os cinco dias de viagem. Mas eu não me importo, se eu não for não vou saber o que me custaria...

E não precisam me perguntar como foi, logo que eu souber eu desabafo aqui, ou com um texto pequeno, cheio de alegria, ou - espero que não - com um grande texto, cheio de dores.

Alô onibus, trem, metro, onibus :D

domingo, 10 de janeiro de 2010

Eu diria as coisas mais bonitas do mundo. Mas eu não sei muito de nada, porque eu não sei mais o que eu sou. Não sei se ainda sou forte, porque acho que nunca fui... Não sei se sou bonita, porque, isso nunca foi importante. Não sei se sou inteligente, porque submeti minha inteligência a um maldito teste de quatro dias. E não sei se sirvo pra amar, porque acho que coloquei tudo a perder.
De qualquer forma eu sei o que eu sinto, mesmo sem saber quem eu sou. Sei que por mim passaria 24h por dia, 7 dias por semana e 4 semanas por mês no mesmo colo, sentindo o mesmo cheiro, ouvindo a mesma voz. Sei que me sinto muito triste ao saber que não faço certa pessoa feliz. Sei que preciso dessa atenção, dessas horas. Sei que preciso, hoje, que preciso amanhã. Eu só sei do que eu preciso.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Eu desisto.
Acho que desisti há tempos.
Mas talvez essa tenha sido a gota d'água;
Não se trata de mim, se trata da minha mãe, da minha irmã.
Eu desisto.
Divida os problemas, meu caro.
Compartilhe os medos.
Não carregue o mundo nas costas;
Se continuar assim, bom, logo o senhor desiste também.
Eu ainda não desisto.
Porque não é só de um homem que eu desistiria.
Se fosse a hora de desistir estaria desistindo de uma família;
Se fosse agora estaria desistindo de mim, da Lua.
Volta pra casa;
Eu ainda não desisto.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Tempo. Às vezes eu queria que ele não passasse... Queria que ele parasse, que me esperasse...

Eu queria não entrar no carro, hoje; não que chegar em casa seja ruim, pelo contrário... Mas acho que meu ciúme me consome... O tal ciúme me faz muito mal, eu sei; chega agora a ser uma doença...

Eu, logo eu que sempre condenei tal sentimento, que sempre achei esse sentimento de posse uma porcaria, um problema digno de psiquiatra...

Bom, hoje eu vi que tenho esse problema bem visível...

Quem sabe eu não deva ser o motivo de orgulho da família? Bom, estudar das 7h às 18h não é ralar... Passar da primeira fase não é nada, já que cheguei aos 17 sem receber um salário... Talvez eu não seja o orgulho da família...

Começa que meu pai começou a trabalhar "aos 12 anos", quando ele veio "do Mato Grosso pra São Paulo sozinho... No nosso tempo era assim, né?"... Pois é, no tempo de vocês era assim, talvez pra alguns ainda deva ser...

Talvez eu ainda possa ser o orgulho da família... Eu tenho minha mãe, que se orgulha, seguramente de mim... Mas, segundo o meu horóscopo eu como boa libriana gosto de agradar a todos, não?

Eu já falei sobre essa droga com minha mãe, com minha irmã e com meu namorado, e me sinto cada vez mais envergonhada por sentir isso... Mas não dá, não dá pra não sentir...

Quando eu vejo os olhos dele perdidos, falando sozinhos; e quando vejo os olhos do outro, fugindo de qualquer relação "olho no olho", bom, eu não sei o que acontece...

Deve ser o pior sentimento que já senti, porque eu sei que to errada, eu sei que não é o que parece... Mas parece, e é inevitável concluir algo...

Ah, o tempo... Quantas vezes eu implorei que ele parasse... Se ele parasse hoje, naqueles braços, naquela casa... Se ele parasse quando eu pedi talvez ele não pararia agora...

É, tempo, chegou a hora de você passar... Então... Passe logo!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Não é nada de outro mundo, essa Fuvest...
Sem otimismos, ou pessimismos, mas na hora da prova o medo passou... Porque, realmente não é isso o que importa, e eu demorei um pouco pra perceber... Eu acho que passando ou não, o que realmente faz sentido, faz as coisas serem valiosas é o que eu já tenho... São os sorrisos das menines, que ainda me dão saudade; são as brincadeiras com a minha irmã; as conversas com meus pais; são as horas com o Rogério; as preocupações da minha avó; os jogos de truco na casa da Bá; e as lágrimas, sim, as lágrimas constantes... Eu acho que gosto de chorar... Não de sofrimento, espero, mas acho que chorar é importante, porque, passo grande parte do tempo chorando... Hora de raiva, hora de felicidade, às vezes de tristeza, muitas outras de saudade...
Mas que se dane a Fuvest, se eu for feliz como fui nesses 17 anos, na Metodista, Uniabc, ou Uniban, que se dane a Fuvest... Eu prefiro a vida assim, sem muitos nerds viciados em discussões - só alguns. Sem muitos problemas... Mas se a USP vier, bom, ela será bem vinda, se for me fazer tão feliz quanto a Mariana Benvinda, quanto a Metodista, quanto a Júlio de Mesquita... É, bom, acho que nesse caso ela será MUITO bem vinda...

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Acho que faltaram alguns agradecimentos pelo ano de 2009!
Bom, fora os bons camaradas do Interlude, MUITO obrigada ao terceiro A, que fez de três anos que poderiam ser apenas três anos, os melhores possívels! Obrigada também ao senhor Cayo, sim é o Gelado... haha, eu agradeço a ele todo ano, porque ele sempre me faz um bem sem medidas... Jogando Bumper Stars ou conversando, ou me ligando inconscientemente no meu aniversário... Obrigada também ao Vítor e ao Brunho, que mesmo que eu tenha falado pouco com vocês foi já super importante...
Obrigada família! MEU DEUS se não fossem vocês eu não sei o que seria do meu ano... Não sei mesmo... Minha irmã me fazendo rir, minha mãe me ouvindo, meu pai me fazendo ouvir...
Obrigada amor, por responder os scraps, por falar comigo na festa, por acordar cedo pra vir me ver, por me dar carinho e por me ouvir... Eu te amo...

Valeu moçada, hehe, 2010! AEEEEEE