quarta-feira, 31 de março de 2010

Que engraçado... Eu me senti tão segura falando com a Graze hoje... É como se nada tivesse mudado em relação as menines. Como se nos víssemos o tempo todo, mas enfim... Eu ando gostando dos meus dias sem aula, o pergurso Rudge-Guarulhos é perfeitamente justificável... Chegar lá é muito muito muito bom!
Maio tá chegando, e eu to ficando ansiosa agora...
Eu também recebi um convite bem massa de ir pra praia com a Vic, mas acabei tendo que sair pra comprar coisas, e, enfim, foi uma semana importante... Mas eu espero que não tenha acabado porque eu ainda estou em ares muito colegiais (?) e às vezes eu me assusto ao ler o blog da Vic... Na verdade eu me sinto muito culpada, porque não me sinto muito presente... Mas também não sei bem o que fazer pra sê-lo...
Bom, eu estou cozinhando agora! haha. E agora vou me dedicar à matemática, acho.

quinta-feira, 18 de março de 2010

A febre sempre passa depois de Legião e uns choques de otimismo.

terça-feira, 16 de março de 2010

Eu deveria me desculpar por sentir isso. Me desculpar com um mundo de pessoas, talvez com todas as pessoas do mundo. Mas talvez em algum lugar alguém se sinta como eu. A insegurança vem de todas as direções, apesar de não vir dos outros, apesar de vir de mim. Me sinto insegura em relação às minhas escolhas que ainda não apresentaram resultados, e em relação às que já vem apresentando há tempos. Me sinto insegura em relação às palavras que ouço – ou deixo de ouvir –, e em relação ao que falo. Não sei daonde vem tanta insegurança... Deve vir do desejo insano de ser forte, segura e perfeita.

Não sei quando decidi que queria fazer tal curso, mas principalmente não sei quando desisti dele. Sei o porque, mas não sei quando... O maior problema sou eu, é a minha insegurança. Já faz tempo me sinto feia, sem graça e a minha inteligência parece insuficiente. Me sinto fria e irracional. Sinto como se fosse a pior parte de tudo e ficar sozinha só piora tudo.

Me sinto podre, podre como eu nunca me senti antes. Não me sinto útil, não consigo pensar, me sinto horrível, feia, ignorante. Não sei se sou – não sei nem se já fui – mulher. Não sei quanto tempo falta pra isso passar, não sei se vai passar, não me lembro quando foi a última vez que me senti completa. Não sei o que quero, se quero algo, não sei se me querem. Tudo o que eu quero é agradar, e não sei como me agradar.

Por Deus como isso machuca! Como isso dói, como isso deixa tudo insuportável! Por Deus como eu sou insuportável! Sou tudo de podre que existe no mundo. Das piores coisas sou a pior, sou a incerteza, a ignorância. Sou a falta de beleza das coisas. Não sou o amanhecer nem o escurecer, sou o dia nublado. Não sou as flores florescendo, não sou a lua, sou um bueiro.

Não vai adiantar tentar agradar a todos, porque por fim eu não me agrado, eu não me gosto, eu mal sei se já agradei alguém, se alguém gostou de mim...

Eis aqui minha carta de despedida, minha carta de suicídio. Não, não vou parar meu coração, meus olhos ainda piscarão e eu continuarei respirando – com uma força incrível, continuarei. Eis aqui o fim. O fim de uma pessoa que achou que tudo seria infinito, o fim de um sonho... “O sonho acabou”. As fadas voaram pra longe, as bruxas, o país das maravilhas. O sonho acabou. E com isso eu cresço, que droga, eu cresço. Com as fadas, com as bruxas, vou eu. Eu também não acredito mais em mim...

Nunca me senti tão vazia e tão cheia. A cabeça pende para os lados, me sinto doente. O cérebro se enche a cada segundo. Se enche de culpa, de frustração, de raiva, de impotência. O corpo se esvazia, a alegria foge, os sorrisos correm.

Eu devia me desculpar com a Stê por não estar com ela, e por achar que não posso ficar bem. Devia me desculpar com a Ana por deixar que dois anos e meio se passassem e levassem o que a gente construiu desde a terceira série. Devia me desculpar com a Vitória por ter achado que o que ela sentia por um certo alguém era a mesma coisa que eu senti anteriormente, e por achar que aquilo não podia piorar, bom, se você sentiu o que eu to sentindo, minha cara, eu nunca conheci ninguém tão forte quanto você. Devia me desculpar com todo mundo. E devia me desculpar comigo mesma, por ter pensado no extremo, por ter cogitado o extremo.

Eu sou fraca demais, e eu não me perdoo.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Eu espero que entenda, camarada. Ou que pelo menos ainda queira entender, porque esse silêncio, bom, esse silêncio me consome...