quinta-feira, 27 de agosto de 2009

E é (só) isso. Uma pessoa, sem gênero, sem esperanças, sem um outro pra dividir bons momentos. E é (só) isso. Uma faculdade não escolhida, um futuro incerto, desejos reprimidos. E é só isso.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Fora Sarney! (?)

O vestibular me preocupava, o curso, as habilitações. Os números me confortavam, e a política me chamava. Conversar hoje com o meu pai sobre a câmara e o senado me fez um bem imenso!
Enfim, enquanto eu leio por aí que 'o nosso voto não tem força' eu percebo em mim, algo que me mostra que mais que ter a força, o meu voto é a força, é a mudança.
Enquanto muitos miram José Sarney, o crápula, em um manifesto nas ruas, e eu estudo, eu penso no meu poder, logo após o vestibular. Sim, depois do vestibular. Porque aí sim eu vou ser livre! Não dos estudos, isso eu não pretendo ser, jamais. Mas eu serei livre pra votar, ou ir às ruas, se quiser, enfim.
A verdade é que o político, a câmara, o senado, toda a cena política no Brasil é um reflexo do interesse político do povo! Enquanto os senadores chantageiam, os povo o faz, em uma mesma proporção. Enquanto, na câmara, os vereadores não votam em uma lei por não conseguirem o que querem, o povo aqui não faz o certo por não terem feito com eles. Enquanto em Brasília, tudo é uma questão de politicagem, e quase nada mais é ético, é o 'correto'... Bom, aqui o correto é 'vencer'. E por 'vencer' entende-se passar por cima de tudo e qualquer coisa pra consegui-lo!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Nas férias forçadas..;

Bom, e é verdade o que eu e Clara conversamos ontem. É difícil escrever um texto quando coisas boas acontecem. Digo, o drama é mais bonito, haha. E eu pouco consigo escrever quando estou bem. Mas, vejamos. Apesar de não estar 100%, estou bem. Uma porcentagem alta, muito alta. E dessa vez não são paixões, nem estudos, sou só eu. Eu me sinto bem ao acordar de manhã, me sinto bem de pensar que ainda tenho dias pra aproveitar (férias forçadas) e me sinto bem em pensar que logo tudo volta ao normal, e eu vou reclamar, mas vou adorar! Me sinto bem em ler meu memorial descritivo, da Marjori, e de ver como eu cresci (ou não) ahaha.
É, hoje eu tô bem! Sem feminismos, sem pessimismos. Só eu, e a positividade! ae.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Maria Gadú.

Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diaxo, ele tem que querer

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Onipresença

Eles são a onisciência, são a onipotencia, e se pudessem, seriam a onipresença. Eles são a maioria, não a numérica, que nós tanto levamos em conta. A maioria absoluta. Eles são a decisão, são eles. Nós? Nós somos a ignorância, o segundo sexo, o sexo frágil. Nós somos a minoria, a submissão, o objeto. Nós não somos o cérebro, não somos a opinião. Somos o corpo, a opção. Eles? Eles são a racionalidade, a afeição, o paraíso. Nós? Somos o corpo, a carne, o inferno. E se eles pudessem, seriam a onipresença.

Soa muito feminista, talvez. Mas não é, é um apelo à igualdade, e não só a dos sexos, que é onde eu mais me foco, atualmente. A das classes sociais, das cores, das localizações, dos sons. À liberdade!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

everybody's changing

É engraçado como tudo muda. Não que seja bom, e nem ruim. É só... Engraçado.
Porque depois de anos de mesmice, de oito anos de 'a mesma coisa', em três, tudo muda. Mesmo o que não deveria, aparentemente. Os amigos mais próximos, se distanciam. Os desconhecidos, se tornam os melhores. Os mais distantes, fisicamente, se tornam distantes afetivamente. As confissões não são mais nada. As preocupações, ah, droga, as preocupações. Tinha me esquecido delas...
O que você vai ser quando você crescer? Nas fotografias o que você vai ver? e, droga, é isso. Eu quero me lembrar desse ano, e dos passados! Da falta de preocupação, de mil risadas atacadas, dos amigos, de primeira série ao terceiro ano. Quero me lembrar da minha família toda junta, falando de truco e futebol. Eu quero ver, em todos os álbuns, um sorriso. E quero lembrar, que qualquer dia desses, fui motivo de algum, mesmo não sendo. Quero parar de antecipar o sofrimento, carpe diem, ou qualquer bobagem dessas. Porque é, é o agora que é agora, e só.