sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Onipresença

Eles são a onisciência, são a onipotencia, e se pudessem, seriam a onipresença. Eles são a maioria, não a numérica, que nós tanto levamos em conta. A maioria absoluta. Eles são a decisão, são eles. Nós? Nós somos a ignorância, o segundo sexo, o sexo frágil. Nós somos a minoria, a submissão, o objeto. Nós não somos o cérebro, não somos a opinião. Somos o corpo, a opção. Eles? Eles são a racionalidade, a afeição, o paraíso. Nós? Somos o corpo, a carne, o inferno. E se eles pudessem, seriam a onipresença.

Soa muito feminista, talvez. Mas não é, é um apelo à igualdade, e não só a dos sexos, que é onde eu mais me foco, atualmente. A das classes sociais, das cores, das localizações, dos sons. À liberdade!

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