domingo, 31 de outubro de 2010

É essa a minha relação com a democracia: amor e ódio.
Ódio, por ver tantos desmerecedores dessa conquista que custou vidas, custou sanidades - não falo dos eleitores de candidato X, ou Y; falo dos eleitores que votaram sem ideais. Amor por isso, por permitir a sensação de satisfação em eleger um candidato - que aos 45 do segundo tempo me convenceu de que não era a menos pior, é qualificada - por permitir que oposição e situação se confrontem, com debates livres e calorosos.
É uma relação de ódio e de amor; é a sensação de votar no tempo, de ouvir o Lula-lá na cozinha, de perceber meus pais engajados em uma campanha por um país melhor. É a sensação de votar no certo, na mulher, na garra, na presa política, torturada, que salvou camaradas com mentiras; é a sensação de sê-la.
No começo das eleições não acreditava em Dilma, hoje só não acredito nas alianças... Mas isso a democracia e a revolução derrubam com o passar do mandato da mulher!

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