quinta-feira, 15 de julho de 2010

Os dias frios são tão iguais.
Há uma semana ficaram diferentes demais, suponho.
A princípio a estrada me agrada, as horas a tornam detestável, mas ainda assim, a estrada me agrada.
Na terça, bom, minhas confusões cerebrais me habitam. E isso sim é detestável: O vazio da manhã filosófica. Pra onde foram as palavras? Quem sumiu com a voz? Onde foram os sorrisos? Na terça, eu construí o que hoje se tornou alto demais.
E felizmente alguém compreensivo o bastante me ouviu contar, aos prantos, o que havia de errado - coisa que talvez nem eu mesmo saiba, mas ele, bom, ele sabe.
Os dias frios são muito, muito diferentes.

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