segunda-feira, 23 de novembro de 2009

É isso que eu faço, eu erro o tempo todo. Erro por às vezes falar demais, e erro, quase sempre, por deixar de falar. Mas, de verdade, tudo o que eu NÃO queria era errar, principalmente com ele, o dono dos meus sorrisos mais sinceros.
Eu sempre ouvi que cobrava demais de mim, deve ser, mesmo, mas essa era a hora de me cobrar: “Vai, fala tudo o que você sente, agora, fala o quanto você quer ter as mãos nas suas, o quanto os olhos são importantes, o quanto os beijos te fazem bem, como as palavras te confortam, fala!”. Essa era a hora de me cobrar. Porque ele, ele devolveu a vida aos meus dias. Ele me fez ver como eu preciso do sorriso dele, das cores todas, dele, dele por inteiro... Porque sim, eu amo os detalhes, os defeitos, eu amo tudo nele, sem excessão...
E é não só doloroso, mas absurdamente mortal ouví-lo com a voz fraca, com a falta de voz comigo... Afinal, tudo o que eu tenho a dizer tá em mim, desde muito tempo, só falta sair.

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