segunda-feira, 18 de maio de 2009

O tal mal necessário.

É aquela minha velha necessidade (estúpida, diga-se de passagem), de me apaixonar. E acho que já citei isso, algum dia... Aquela necessidade, estúpida, que reaparece, como se nunca tivesse ido (e, de fato, não foi). Aquela necessidade, que acaba com qualquer tentativa de não me importar, de ser essencialmente egoísta. E aí, como se não bastasse a necessidade surgir, vem com ela o fato necessário, e vem com ela o medo. E dessa vez, não é medo de ficar presa, é o medo de não prender... É a falta de garantia, de reciprocidade, falta de falta de distância, falta de falta de saudade. É o medo, que, dessa vez, é diferente de todas as outras, é um medo mais estúpido do que a necessidade, porque tudo isso é estupidez... É estupidez de menininha de 12 anos, que nunca se apaixonou. É estupidez... Como se eu não fosse caleijada, ou o fosse demais... Mas ainda assim é a falta de sentir, é o sentir falta de sentir. Mais uma vez, é o medo. Mais uma vez é a distância. É, de fato, de novo, o erro, o engano. É a velha necessidade de me apaixonar.

"E dessa vez eu sonhei com ele, quando eu não devia mais, não precisava mais, eu o fiz. Eu sonhei com ele. E foi o melhor sonho. Melhor do que quando foi real. Eu sonhei com ele. Talvez fosse o frio, a carência. Mas foi só agora, e depois de muito, que eu sonhei com ele."

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