É essa a minha relação com a democracia: amor e ódio.
Ódio, por ver tantos desmerecedores dessa conquista que custou vidas, custou sanidades - não falo dos eleitores de candidato X, ou Y; falo dos eleitores que votaram sem ideais. Amor por isso, por permitir a sensação de satisfação em eleger um candidato - que aos 45 do segundo tempo me convenceu de que não era a menos pior, é qualificada - por permitir que oposição e situação se confrontem, com debates livres e calorosos.
É uma relação de ódio e de amor; é a sensação de votar no tempo, de ouvir o Lula-lá na cozinha, de perceber meus pais engajados em uma campanha por um país melhor. É a sensação de votar no certo, na mulher, na garra, na presa política, torturada, que salvou camaradas com mentiras; é a sensação de sê-la.
No começo das eleições não acreditava em Dilma, hoje só não acredito nas alianças... Mas isso a democracia e a revolução derrubam com o passar do mandato da mulher!
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Qual a maldita graça em achar um culpado? As coisas - necessariamente - devem recair sobre alguém. Deve haver uma culpa, mesmo que você saiba que seja sua, os outros tem que te mostrar que a culpa é sua? Qual é a graça em apresentar para o culpado que ele é culpado? Daonde vem essa vontade sádica de ver um ser se destruir nesse sentimento maldito: a culpa?
Tempo, noite, luzes.
As cores do céu ainda me intrigam. É tudo, a falta de forma, de tempo, de espaço. A falta de conhecimento me intriga - e enquanto isso os jovens-hegelianos e a histórias das mulheres (de espaço e tempo bem definidos) me aguardam.
Mas olha pra isso, olha pra essa imensidão que nos circunda. Ela está ali, acima e abaixo de nossos pés. Talvez vendo assim nós sejamos o centro do infinito (sim Vic), acima de nós, a infinitude do universo; abaixo, mais infinito; dos lados, a frente. Não há direção a partir de nós que não seja um começo de infinito.
É essa imensidão quase mensurável que me apavora, e me faz querer mais - querer mais do infinito, que absurdo!.
E olha pro céu, ele está ali (ou não) observando tudo, sem ciência, sem exatidão, sem contas. Ele faz o que eu queria - agora -, existe, e só.
Mas olha pra isso, olha pra essa imensidão que nos circunda. Ela está ali, acima e abaixo de nossos pés. Talvez vendo assim nós sejamos o centro do infinito (sim Vic), acima de nós, a infinitude do universo; abaixo, mais infinito; dos lados, a frente. Não há direção a partir de nós que não seja um começo de infinito.
É essa imensidão quase mensurável que me apavora, e me faz querer mais - querer mais do infinito, que absurdo!.
E olha pro céu, ele está ali (ou não) observando tudo, sem ciência, sem exatidão, sem contas. Ele faz o que eu queria - agora -, existe, e só.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Olhe pra eles, todos em volta de um astro de luz própria, dançando harmonicamente. Eles ali, todos em um compasso tímido, sem a exatidão dos antigos, sem o caos dos jovens; eles ali tão distantes uns dos outros, com órbitas tão matematicamente complexas - as matemáticas que amedrontam os universitários. E eles estão ali, dançando ao redor do astro, sem necessidade de uma alma própria; dançam porque têm que dançar, e não conhecem os números, não conhecem a matemática integral, não conhecem os amantes que dançam sobre eles - com uma falta de exatidão extrema. Estão todos ali, em sistemas semelhantes, em cálculos aterrorizantes, sem medo de nada. Porque eles fazem o que devem fazer; e fazem porque fazem, porque corpos atraem corpos, e as coisas são assim. É magnetismo, é força. É a obrigação mais física, matemática, concreta e apaixonante. Porque é o tudo, e deve ser o nada.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Não quero ser igual à ele, não quero mesmo.
Quero ser importante; mas isso fica pra depois: o essencial é ser presente. E presente não é estar em todo lugar, para os outros; é estar aqui, pra nós. Que eu seja mais importante pra quem está ao meu redor, e se sobrar um pouco de mim, me divido entre os mais distantes.
Não quero ser igual, quero ser eu.
Quero ser importante; mas isso fica pra depois: o essencial é ser presente. E presente não é estar em todo lugar, para os outros; é estar aqui, pra nós. Que eu seja mais importante pra quem está ao meu redor, e se sobrar um pouco de mim, me divido entre os mais distantes.
Não quero ser igual, quero ser eu.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Um não; um se; um sim. Um sim; um se; um não.
Devaneios de uma produtiva aula da melhor matéria do quadrimestre. Eu preferia que fosse a pior, mas a droga da prograd nem pra ajudar.
A música que a Vitória me mandou há um tempo não para de tocar aqui háha. E eu nem sei se gosto exatamente dela, mas não sai da minha cabeça, não para de sair da minha voz. Estranho.. Engraçado...
Devaneios de uma produtiva aula da melhor matéria do quadrimestre. Eu preferia que fosse a pior, mas a droga da prograd nem pra ajudar.
A música que a Vitória me mandou há um tempo não para de tocar aqui háha. E eu nem sei se gosto exatamente dela, mas não sai da minha cabeça, não para de sair da minha voz. Estranho.. Engraçado...
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Eu enjoei dos meus textos tristes, repetitivos e com conteúdo quase mórbido. Porém, não sei escrever de outra maneira - não que saiba dessa. Então, tudo o que escrever a partir de agora ou continuará triste, ou será mais nojento e desafinado do que tudo que já escrevi...
-minha cabeça não funciona, sinto que vou explodir. o que aconteceu ficou martelando, ficou martelando.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
O cosmos, a vida, o ser, um dia.
A vida é frágil.
Os sorrisos se vão, a piada passou a não ser mais engraçada, o céu parece menos ensolarado. Afinal, já reparou como o céu é imenso? Como vemos uma fração tão pequena e irrelevante de um ser tão grande que é o cosmos? A vida é tão frágil quanto as teorias sobre o cosmos; e tão linda quanto ele. Não são os abraços, os sorrisos que faltam pra que a beleza da vida seja vista por todos os olhos, todas as mentes; são as intenções, as intenções de um 'olá', ou de um 'adeus'; são as intenções (combinadas com os pequenos atos, pode ser) que fazem a vida tomar forma, tomar cor.
A vida é frágil como as mentes dos gênios; a vida é tanto, que é pouco.
Os sorrisos se vão, a piada passou a não ser mais engraçada, o céu parece menos ensolarado. Afinal, já reparou como o céu é imenso? Como vemos uma fração tão pequena e irrelevante de um ser tão grande que é o cosmos? A vida é tão frágil quanto as teorias sobre o cosmos; e tão linda quanto ele. Não são os abraços, os sorrisos que faltam pra que a beleza da vida seja vista por todos os olhos, todas as mentes; são as intenções, as intenções de um 'olá', ou de um 'adeus'; são as intenções (combinadas com os pequenos atos, pode ser) que fazem a vida tomar forma, tomar cor.
A vida é frágil como as mentes dos gênios; a vida é tanto, que é pouco.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Nossa conversa me deu medo, meninas. Nossa conversa e a televisão.
Vejo o tucano subindo, o governo da nação sendo privatizado aos poucos. Vejo a educação piorando a nível nacional, a mão-de-obra barateando, as diferenças sociais crescendo exponencialmente. E eu tenho medo de um governo assustador tomar o poder; um governo de opressão maliciosa, que não se deixa descobrir; um governo de seres mecânicos. Vejo a necessidade de fazer algo, vejo minha impotência.
E tenho dito, se o partido SDB haha ganhar eu vou atuar MESMO em qualquer coisa, extremo mesmo hm
sábado, 9 de outubro de 2010
give peace a chance.
Ah, Chapman! Se não fosse por você, e se o destino não tivesse reservado nada para o músico mais incrível aos meus ouvidos e sensibilidade, hoje ele teria 70 anos.
E teriam sido setenta ótimos anos. Ele teria visto tanta coisa, feito tanta coisa, cantado tanta coisa.
Ah, Chapman! Se não fosse você, hoje eu talvez pudesse ouvir meu ídolo cantar. E parece um vício esquecido. Mas não tem como não vibrar ao ouvir essa voz, essas letras... Porque ele, ele foi um sonhador, um sonhador que inspirou outros sonhos...
- post feio haha, mas não sei escrever, nem ligo... -
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