segunda-feira, 13 de abril de 2009

Uma recaída, talvez.

Enfim, eu tinha escrito um texto gigantesco, mas perdi tudo. Retomando.
Eu tava realmente bem, até aquele telefone tocar. E ele me pedir pra voltar. Bom, o Ryan já disse que eu não devo me sentir culpada, e minha mãe também. E eu não quero MESMO me sentir culpada. Mas e a dor? E a dor de ouvir alguém falando que não consegue nem estudar, pra prova da vida dele por minha causa? E a dor de ouvir, da boca dele, o fardo recair sobre mim? A dor é muito maior do que qualquer razão... Eu vou esquecer, eu tenho certeza disso. Mas e ele? E se todo esse drama não for só um drama, e se for de verdade? De qualquer forma eu quero, realmente me focar no que eu preciso... Eu quero, e eu vou.


"'Eu te amo, Lú'. Essas palavras, acompanhadas de um encostão na mão, um sussurro quente ao ouvido. Essas palavras que eram ditas como se fossem segredos impublicáveis, segredos que devessem ser guardados a sete chaves, ou mais. Palavras com ditas com ênfase em 't' e 'am'. O melhor de tudo, no dia, era me abaixar para pegar o apontador. Isso porque, quando isso acontecia, eu era 'surpreendida' constantemente por um 'eu te amo, lú', com todos aqueles adjetivos já citados. Era a melhor surpresa do dia. E ouvir aquele 'lú, eu te amo', mudava tudo, com toda a certeza. Talvez eu quisesse mudar tudo, voltar no tempo, e ouvindo o sussurro, o calor, a mão, eu poderia dizer, sem medo de parecer ridícula (ou apaixonada demais - o que, de fato eu era, ou sou) 'eu também te amo, meu tesouro'."

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