terça-feira, 13 de outubro de 2009

Quando o dia parece ruim demais, uma voz surge para melhorá-lo.
Eu gosto da proximidade da respiração, do carinho, do abraço, do beijo. Mas é tão bom saber que uma voz ao longe se preocupa; que essa voz não tão distante, e que zomba de mim como se fosse natural, atenderá o celular logo que tocar... É interessante como a voz pode parecer com uma mão, dona das carícias; ou com um par de braços, possuidores de abraços.
Enquanto eu 'ando a flor da pele' por besteiras, eu ouço a voz, eu vejo os olhos e os dentes, e eu os decoro, cada dia um pedaço - pra não perder a graça.
E que minha racionalidade me chame de nomes ruins, eu sou, talvez, capaz de gostar de novo.

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